quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Triste…

Gaja, esta é para ti.. tal como prometido há pouco... adoro-te! para sempre cá!...

Hoje estou triste. Nem sei bem porquê, mas sinto alguma tristeza. Pequena, leve, mas tristeza. Não sei se é por ter ralhado com a minha mãe e depois me ter arrependido, não sei se é por não ter conseguido falar com ele, não sei se é por estar extremamente cansada, não sei se é pelo que eu e a P. ontem falámos. Talvez seja por tudo junto, talvez seja por isto. Ontem falámos muito do que se passou, do que se pode passar, do que queremos ou achamos que queremos. Da vida, das relações, de sentimentos. Acima de tudo de sentimentos. Foi muito bom. Como sempre. Senti que cresci. Cresci muito. Cresci à força. Mas cresci. Tive essa confirmação, dura e às vezes triste confirmação. Mas sem dúvida que da nossa conversa resultou essa certeza. Ambas crescemos. De uma maneira abrupta, dificil, sem possibilidade de voltar atrás. Ambas crescemos de uma forma muito dificil que nunca esqueceremos. Ambas sabemos que nunca poderemos ou conseguiremos esquecer. Mesmo que quisessemos. Mas não queremos. Queremos guardar estes acontecimentos como prova de força, de maturidade, como experiência. Queremos lembrar-nos disto e retirar tudo o que pudermos desta experiência. Talvez tenha sido isso que me trouxe esta tristeza, talvez seja este vinco no meu coração que doi de cada vez que é repassado. Talvez a constatação da realidade seja a maior parte das vezes má. Talvez a confirmação das coisas às vezes seja dura, tenha mesmo de ser assim. Talvez... talvez seja mesmo assim..não sei muito, sei que gosto de ter crescido, sei que foi muito dificil, muito duro, mas o balanço é positivo! Cresci, cresci muito! E talvez esteja mesmo na idade ideal para ter crescido desta maneira. Talvez Deus tenha olhado por mim duma maneira muito construtiva, talvez tudo tenha sido com um propósito definido. Talvez tenha de ter passado por tudo para perceber melhor o que é certo ou errado, o que é melhor ou pior. Para assentar melhor os pés na terra. Ou talvez não. Não sei.. mas gosto de tudo isto, é duro, é dificil, mas é a vida vivida! Com fases boas e más, com loukura, com tristeza, com sentimentos, com vazios. É a vida, e é o crescimento…!

Elle.

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